No Brasil, vivemos em uma democracia. Democracia, é o poder nas mãos do povo. Quando o povo vota, esse poder é transferido para o seu representante. O voto é indispensável, quando se busca melhorias e transformações numa sociedade. Entretanto, existem DUAS FORMAS DE VOTAR: uma, buscando o interesse de todos, e a outra, é quando se busca os interesses pessoais. Quando se busca o interesse de todos, o voto é dado, pensando nos projetos para o bairro, cidade, estado... que aquele(a) candidato(a) defende, e que se propõe a lutar para torná-lo realidade. O voto pensado na COLETIVIDADE, em todos, no próximo, é na verdade, UM VOTO CONSCIENTE. O voto pensado na renovação é o melhor de todos. Só é possível falar em renovação, quando algo não deu certo. Quando falamos que "algo não deu certo", na verdade, não deu certo pra todos. Isso é pensar na coletividade.
Todo cidadão, deveria discutir POLÍTICA antes de votar, e não POLITICAGEM. Conforme falamos anteriormente, falar de POLÍTICA, envolve todas as POLÍTICAS PÚBLICAS que são comuns a TODOS nós. Essas políticas públicas, na verdade, estão no saneamento básico, no remédio do posto, nos médicos nos postos, nos exames de saúde, na mobilidade urbana, na geração de emprego e renda, na educação, na segurança... Quando um cidadão conhece bem as políticas públicas da sua cidade, isto é, o que foi feito e o que deixou de ser feito na cidade, ele passa a votar consciente, pois ele vota, sendo conhecedor de tudo o que foi feito dentro daquele projeto político anterior. A continuidade de um candidato só poderia ser possível, se a população realmente, fosse conhecedora daquele trabalho atual ou anterior e de suas políticas públicas empregadas, e desse o seu voto apenas respeitando esses princípios.
A POLITICAGEM é muito perigosa num processo democrático. Quando se faz politicagem, os projetos são deixados de lado, as propostas de melhorias são esquecidas, pois, o que mais importa, é o BEM ESTAR INDIVIDUAL. Afinal, quais são as politicagens mais conhecidas? São muitas, mas, vamos às principais:
1. Compra de voto;
2. Promessa de emprego;
3. Mentiras;
4. Falsas promessas;
5. Ataques à adversários políticos;
6. Compra de apoios;
7. Uso da máquina pública em benefício próprio;
8. Uso do cargo público em benefício próprio;
9. Falta de projetos ou plano de ação que justifique a sua candidatura;
10. Defender um candidato sem conhecer seus projetos para a coletividade;
11. Assistencialismo (uso de ambulâncias, uso da influência para conseguir algo para alguém)
O candidato que defende o uso dessas, ou de outras politicagens como principal arma de campanha, tanto ele, como quem o apóia, na verdade, caminham juntos, para um abismo sem fim. Muitas vezes, quando vemos eleitores brigando por um candidato, mesmo conhecendo o histórico infeliz dele, já podemos supor, que a politicagem, ou o benefício próprio está em jogo. Talvez eu esteja falando de uma forma de fazer política, que só é possível em sonho, porém, o povo de Jucurutú-RN acordou. O motorista da ambulância e o gari ganharam por lá. Precisamos desenvolver uma mente política, e não politiqueira! Devemos nos apoiar em projetos e cobrá-los para que sejam reais! Enquanto o povo não aprender a votar, os interesses individuais promovidos por candidatos politiqueiros, ainda continuarão decidindo o resultado das eleições. Diga sim a política limpa! Não aos politiqueiros e suas politicagens!
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Mário Henrique
Redator do Diário de Macaíba
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