Numa cidade da região metropolitana, um pré-candidato que é empresário do ramo de motopeças, ama ir às redes sociais falar de transparência e ética na política.
Primeiro que uma das pré-candidatas a vereadora que está do lado dele, ama a falta de transparência, quando ela na posição de diretora de uma escola municipal, obstruiu uma fiscalização de uma comissão de vereadores, fazendo o maior barraco na sala de aula, que tinha buracos e ventiladores quebrados, bebedouro de água quente, não querendo, nem que fosse feito o uso de fotos ou filmagens. Transparência total é o lema dela.
Quando ele fala sobre ÉTICA na política, muito me estranha o fato desse pré-candidato se utilizar do nome empresarial, como meio de se destacar eleitoralmente em relação aos demais. Ao se utilizar do nome de fantasia da empresa, o mesmo se esqueceu que existe esse mesmo nome na fachada da loja, na lateral da empresa, no fardamento dos funcionários, e, em vários adesivos espalhados em MOTOS da cidade.
Como falar em "ética" e "respeito" aos adversários, se o mesmo se utiliza até de um nome empresarial, cuja propaganda temporal e atual, extrapola os limites eleitorais, pois, em tese, poderia caracterizar abuso de poder econômico, ao utilizar tais recursos como mola-mestra eleitoral.
Porém, é melhor aceitar o pré-candidato adotar esse seu nome e discurso eleitoral, e achar que todo mundo é besta de acreditar nesse lorota de respeito aos demais pré-candidatos. Como ele diz que não vai gastar um real de fundo partidário, se a propaganda da empresa dele faz essa propaganda eleitoral no 0800???
As condições de igualdade e respeito que a democracia determina, é que não pode existir ninguém melhor ou maior do que o outro no processo eleitoral, em virtude do dinheiro, de um nome empresarial, de um título de delegado, de um título militar, ou, através do uso indiscriminado de instituições públicas ou privadas, a fim de alavancamento eleitoral. Estamos atentos a isso. Nunca esqueçam.
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Jornalista do Diário de Macaíba
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