Uma ação criminosa ocorreu na tarde de ontem (12) no bairro Campo da Santa  Cruz. Os dois suspeitos da ação foi um homem e uma criança aparentando ter aproximadamente 8 anos de idade.

Populares relataram a CONNECTTV, que a dupla abordou uma jovem em via pública e a obrigaram entregar o aparelho celular. Enquanto o homem abordava a vítima, a criança segurava a moto que estava sendo usada para dar fuga aos mesmos.

O que chama atenção, é que a ação contou com ajuda de uma criança que não se preocupou no momento do assalto ser registrada na frente de várias pessoas. Tanto a criança como o homem após o assalto conseguiram fugir com destino incerto.
Fonte: Site CONNECTTV
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Opinião do Colunista: O que chama a atenção nesse caso, realmente é essa criança, em idade escolar, estar praticando assalto juntamente com um adulto. A pergunta que não quer calar: é fácil em Macaíba, aliciar uma criança para o mundo do crime? Existe algum trabalho preventivo, dentro de casa e dentro das escolas, para que na mente daquela criança, exista um bloqueio colocado de forma educativo, para que ela saiba dizer "não" para práticas criminosas? Se uma criança com 8 anos já é piloto de fuga, o que esperar para os próximos anos? Não sei se nas escolas de ensino fundamental, exista CONTEÚDOS PREVENTIVOS voltados para crianças em zona de risco, isto é, crianças daquelas comunidades, onde as práticas e aliciamentos criminosos entre adolescentes e crianças, começa-se desde cedo. Cabe a Secretaria de Educação do município, elaborar estratégias nesse sentido. Claro que a educação começa em casa. Porém, a escola, como instrumento social nas comunidades, e como participantes ativas do dia a dia das crianças e dos adolescentes nas comunidades, é também um ótimo canal para difundir ideias e pensamentos, visando um futuro melhor para elas. Se esse trabalho em parceria com as escolas fosse realmente nesse sentido, poderia até existir um acompanhamento de um assistente social, psicólogo com as crianças e suas famílias, apontadas pela própria escola, para se fazer um trabalho mais de perto, na casa do aluno, enquadrado como "alto risco", ou, "altíssimo risco", pela coordenação pedagógica da escola.
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Mário Henrique
Colunista do Diário de Macaíba


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