Na manhã de hoje, durante sessão extraordinária na Câmara Municipal de Macaíba, o vereador e presidente da Câmara Gelson Lima, foi perguntado por mim, Mário Henrique, se os hum milhão de reais que foram destinados à reforma do Casarão dos Guarapes, seriam devolvidos à Brasília. Ele garantiu que esse dinheiro não seria devolvido, e que iria marcar uma reunião com a Fundação José Augusto, a qual ficou agendada para quarta-feira desta semana, após uma ligação feita em nossa presença. Faz muito tempo que esse dinheiro está parado, correndo sérios riscos de serem devolvidos para o Ministério do Turismo. Será que o presidente da Câmara terá força política suficiente, para fazer essa reforma do casarão sair do papel, e ressuscitar o berço da história macaibense? 

Para quem não sabe, foi nesse casarão que morou o fundador de Macaíba, o empresário Fabrício Gomes Pedroza, o qual trouxe de Recife uma palmeira e a plantou no seu quintal. A planta se adaptou perfeitamente nesse solo, e o sr. Fabrício muito satisfeito, resolveu dar uma festa em sua casa, e na presença de todos, resolveu mudar o nome desse lugar, que de Coité, passou a ser chamado Macaíba. Aquele casarão representa o berço e a glória dessa cidade. Quando a história de um lugar morre, nosso presente também morrerá, e seremos desconhecidos, para as futuras gerações. Esperemos ansiosos. Sem mais.
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Mário Henrique
Colunista do Diário de Macaíba


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