Quando se aproxima o período eleitoral é assim: reuniões e mais reuniões em ambientes fechados. Funcionários das terceirizadas, principalmente, são reunidos em determinado lugar, e a(o) candidato(a) "X" é apresentado(a), como aquele(a) a quem eles devem apoiar e dar-lhe o voto, em troca da manutenção do emprego deles, pois, caso exista algum indício de apoio a outro candidato, que não seja o candidato apresentado, nem que seja apenas uma frase de apoio no Facebook ou WhatsApp, pessoas vão estar de plantão, averiguando se de fato, aqueles votos e apoios serão cumpridos.
Esse tipo de assédio moral, onde o superior daquele funcionário, faz uma certa pressão psicológica nesse período, onde ameaças de perda de emprego são feitas, é mais simples do que se imagina, principalmente quando o assunto é "eleição". Nesse caso, caro leitor, é necessário que haja um esforço, para se filmar a pessoa que está assediando, ou, que se grave um áudio, contendo as palavras ameaçadoras. Numa dessas reuniões de portas fechadas, o Diário de Macaíba recebeu uma denúncia, de uma pessoa que não quis se identificar. Logo recomendamos que essa pessoa fosse apresentar uma denúncia formal no Ministério Público do Trabalho, e também no Ministério Público Eleitoral, para que as providências fossem tomadas.
Ameaçar funcionário terceirizado ou servidor comissionado, mediante constrangimento para favorecer terceiros com voto eleitoral, buscando por meio de pressão psicológica, um objetivo pretendido, que é a intimidação por ser chefe, por meio de ameaça de demissão, constitui CRIME, podendo o denunciado responder a sérias consequências na Justiça do Trabalho e na Justiça Eleitoral. O Diário de Macaíba recomenda que, ao entrar nessas reuniões fechadas, GRAVE de forma secreta, tudo o que é falado, e se possível, filme de forma escondida. O Diário de Macaíba estará aberto para recepcionar todos aqueles que tem um material já pronto, e caso a pessoa não queira denunciar, nós do Diário de Macaíba, receberemos o seu material, e daremos as destinações corretas, nos órgãos de investigações do Ministério Público do Trabalho e Eleitoral. Denuncie! Não leve esse drama para a sua casa! Exerça seu voto democrático! Voto de cabresto ficou no passado, na época dos açoites, do coronelismo! Seja livre! Vote livre! Sem mais!
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Colunista do Diário de Macaíba
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