INVESTIGAÇÃO ELEITORAL 1:

A Justiça Eleitoral de Macaíba, intimou algumas testemunhas para prestar os devidos esclarecimentos, sobre a investigação que corre em segredo de Justiça, que poderá resultar na cassação do prefeito de Macaíba, caso a Justiça Eleitoral assim determinar, baseando-se nos autos do processo, isto é, nas provas materiais, provas documentais e provas testemunhais. É que o prefeito de Macaíba está sendo acusado de um suposto crime eleitoral, cometido no ano passado, envolvendo supostas doações de carradas de areia, para moradores do Assentamento José Coelho - Reta Tabajara - Zona Rural de Macaíba. A Lei Eleitoral proibe qualquer tipo de doação em ano eleitoral, a menos, que essas doações já façam parte de programas sociais já existentes, isto é, doações de remédios, fraldas, sacolão, seringas, que já fazem parte de um programa já existente, no Executivo Municipal. Até o dia 10 de março, a Justiça Eleitoral, na pessoa do Dr. Felipe Barros, irá ouvir todos os que foram intimados.
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INVESTIGAÇÃO ELEITORAL 2: 

Também está em processo eleitoral, o suposto crime eleitoral cometido na campanha do candidato à época, Fernando Cunha, envolvendo a contratação de secretários municipais na coordenação de sua campanha. Um era o suposto advogado da campanha, e o outro, era o suposto contador da campanha. Todos sabemos como é complexa uma campanha eleitoral. São muitas coisas a serem resolvidas, a serem decididas, principalmente quando se é um coordenador. Tudo recai sobre ele(s). São 45 dias cruciais. E os dois secretários, nessa época, atuavam na Prefeitura de Macaíba como secretários municipais, e no mesmo dia, supostamente, eram coordenadores da campanha eleitoral. Não sabemos e não podemos afirmar se eles davam expediente na Prefeitura normalmente, mesmo em horário reduzido, afinal, ser secretário municipal e ser um coordenador de campanha ao mesmo tempo, e em apenas 45 dias, requer muita disciplina, muito tempo, muita organização, muito comprometimento e muito acompanhamento. Isso sem colocar nessa conta, a vida familiar e particular de cada um. E para tudo isso requer tempo, muito tempo.

Tudo tem que ser muito, a doação pessoal precisa ser completa, afinal, é um projeto político que está em jogo. E por falar em doação, os dois secretários, também realizaram doações financeiras volumosas para a campanha do candidato Fernando Cunha. O suposto contador da campanha doou 9 mil reais, quase o salário que ele ganha no mês, como secretário (10 mil reais). O suposto advogado da campanha, doou 7 mil reais, quase o salário que ele ganha também, como secretário (10 mil reais). Ora... se eles trabalharam na campanha do candidato Fernando, e também realizaram essas doações volumosas, então eles trabalharam de graça? Vamos aguardar a Justiça se pronunciar e decidir o que for correto, de acordo com os autos do processo.
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Mário Henrique
Colunista do Diário de Macaíba


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