O assunto "pagamento de diária operacional de segurança pública", que é um valor pago a um fundo criado na Secretaria de Segurança Pública do RN, para custear o trabalho dos policiais militares, que em parte do período de suas folgas, resolvem trabalhar como policiais naquelas cidades em que é firmado o convênio, e que através desse repasse, eles devem ser pagos, tem gerado muita confusão na cidade de Macaíba. Ora, já foi amplamente divulgado que o TCE/RN já autorizou tal despesa, que não deve ser paga diretamente ao policial, mas que deve ser repassado ao Estado, e o próprio Estado é quem deve pagar aos policiais.

Acontece, que em Macaíba, eles não querem pagar essas diárias operacionais. Inventam muitas desculpas e alegam muitas coisas, principalmente que não existe previsão na legal para isso. Ora, o assunto já foi explicado, já foi dito pelo próprio Presidente do TCE, e confirmado por um assessor do Ex-presidente, que criou o normativo, e muitas cidades já estão pagando! Com o crescente aumento de crimes, ficou claro e evidente, que o caminho é a presença de policiais nas ruas de forma ostensiva, para assim, pelo menos, inibir a ação de bandidos que tem amedrontado os moradores da zona urbana e zona rural. 

Os crimes praticados em Macaíba não tem dia e nem hora para acontecer. O povo perde e o comércio também. Cai as vendas, a Prefeitura também perde, e o desemprego só aumenta. Dessa forma, para fazer com que dúvidas não ocorram, o vereador Emídio Jr., líder da oposição na Câmara Municipal, tem falado a respeito do tema e batido muito nessa tecla. Assim, diante de tanta confusão sobre o tema "diária operacional", é que uma audiência pública entre a Prefeitura Municipal, Câmara Municipal, Tribunal de Contas do Estado, Secretaria de Segurança Pública do Estado, Polícia Militar e o público em geral, deverá ser marcada, para assim, todas as dúvidas serem tiradas, e o povo assim, saber se existe má vontade ou não, de se promover a segurança do povo de Macaíba. Assim esperemos.
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Mário Henrique
Colunista do Diário de Macaíba
e
Ativista de Controle Social de Gastos Públicos


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